Mãe - Feminino de amor

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Mater

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ABORTO: Game over


Falemos hoje sobre aborto. Aborto, do ponto de vista médico, é
considerado toda perda fetal numa gestação de 2o-22 semanas ou menos e/ou quando o feto pesa menos de 500 gramas. Geralmente a perda do fetinho se dá com menos de 12 semanas e é consequente a algum comprometimento genético fetal, ou seja, o corpo responde antes de ser gerado um feto com alterações maiores no seu componente genético, cromossômico (alguns fetos acometidos por síndromes, como a de Down, Turner, Patau...) ou gênico (acondrogênese", doença de Potter...). Porém alguams vezes se dá por outras causas: miomas grandes, ou de componente submucoso ("dentro do útero"), incompetência istmo-cervical (colo do útero que se abre no começo/meio da gestação), quando a bolsa das águas se rompem, incompatibilidade imunológica entre o casal (geralmente em mulheres que tiveram mais de 3 abortos... a maioria com menos de 8 semanas de gravidez, lembrando que não é regra geral).
Claro que há aqueles casais que tentaram inúmeras vezes a gestação, e quando perdem, sentem mais...há mais sofrimento e desgaste devido ao grau maior SIM de ansiedade. Porém no geral, se você passou por isso, lembre-se que provavelmente há algo maior envolvido.
Esse alerta é para você ver o aborto de forma um pouco mais natural e otimista e não ficar procurando "pêlo em ovo", por favor! Não há necessidade de neuroses, de ficar pesquisando nanômetros do seu corpo, colher "trocentos" exames de sangue...bláblá...tenta relaxar, seguir em frente e tentar nova gestação de forma saudável.

Todo mundo mostra na televisão como os problemas genéticos podem ser revigorantes e tal...acho sim que têm casos e casos...calma lá! As síndromes têm graus de penetrâncias diferentes! Ora... como tudo! Há "Downs" super desenvolvidos, e têm "Downs" bastante limitados, com convulsões terríveis, crianças que sofrem muito e junto, seus pais...tomam bastante tempo, dinheiro e requerem mais atenção. Claro, que você o faria com muito carinho, mas seria hipocrisia eu dizer aqui que é algo desprovido de quaisquer sofrimentos. Portanto, devemos olhar com mais parcimônia e crítica. Como espírita, acho que tudo isso tem seus porquês, e que se vem até nós, devemos encarar com muita força e dedicação, mas também não podemos deixa ver essa situação pelo lado humanitário.
Vamos lá...o aborto não exige que imediatamente você corra ao hospital e passe por curetagem urgente! Você não vai morrer disso, exceto se você provocou o aborto, sangra horrores, foi num fundo de quintal e te enfiaram uma agulha duvidosa...aí, minha félha...reza! Muitas mulheres preferem aguardar, sempre com assistência médica, o corpo tentar eliminar e ir até o hospital posteriormente. Caso isso não ocorra, em um tempo "X", interna-se e se não há dilatação alguma, coloca-se comprimidos no colo uterino, há dilatação (cada mulher responde forma diferente, pode demorar 36 horas...mas pode demorar 6 horas). Quando há dilatação e mesmo assim a mulher não elimina tudo (o mais comum), procede-se à curetagem...mas sem "xabú", é tomar uma anestesia, ou geralmente apenas uma sedação e curetagem! Rápido, de rápida recuperação e logo para casa!

É bom esperar um tanto (cada um tem uma opinião: 1, 3 ou 6 meses...) para engravidar novamente, assim o corpo se restabelece, o endométrio volta com força total e vá lá...tchacatchaca na butchaca! Tenta o ter um bixiguentinho de novo!

Beijos enormes! Estava com saudades de escrever!