Mãe - Feminino de amor

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Mater

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fase das perguntas


Muitas vezes eu penso e repenso... será que essa idéia de alma gêmea não é mais uma dessas invensões oníricas para sermos eternos insatisfeitos?
Será que a alma gêmea não pode ser uma mãe, um irmão? Um amigo? E se você não "achar" a sua? É de fato para ser infeliz?
Um relacionamento feliz é o que dura para sempre? Isso existe MESMO? Pode um relacionamento de 13 anos, ser taxado como "sem sucesso"?
Acho que muitas vezes nos descabelamos por situações pintadas como ideal coletivo, às vezes, sem ser do nosso desejo...mas idealizados por familiares, colegas, primos, vizinhos...projetando sobre a pessoa algo que talvez, nunca se consiga ou nunca aconteça. Por inúmeros motivos.
Será que todas as mulheres (pois em geral são mulheres) que falam que nunca sequer sentiram vontade de beijar ou catracar um outro alguém além no namorado, noivo, namorada, marido..., falou sinceramente? É algo doentio ter sentido esse desejo, ou é mais uma hipocrisia vestida de cor-de-rosa? É só uma questão hormonal? Ou tem uma pitada de falso pudor também? Pois mulheres também têm testosterona.
E casais de velhos, cá entre nós...realmente pode-se dizer que continuam apaixonados um pelo outro? Mesmo depois de 50 anos...? Ou é uma forma diferente de chamar o "grande companheirismo secundário ao amor"??
Hoje eu não preciso de respostas, talvez eu precisasse ouvir Erik Satie, frente a um mar calmo, com uma camisa branca leve e cerveja ( anti-clímax?? Whatever...).
Beijos papouláceos!